domingo, 23 de março de 2014

Últimas aquisições [e uma frustração anunciada], por Vanessa Regina

mesa (bagunçada) de trabalho
Olá, pessoal!

Eu sei, eu sei. Muito tempo sem aparecer por aqui. Tempos de subsolo acadêmico (e existencial). Mas das andanças últimas por sebos e livrarias temos algumas novidades (e alguns presentes)! Vejamos: 

*compra
** presente

1- Poesia Completa, Manoel de Barros: finalmente me rendi aos encantos deste senhor! São Paulo: Leya, 2013.*

2-  Livro do Desassossego, Fernando Pessoa:  Bernardo Soares e suas elucubrações (doloridas) sobre a vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. **

3-  Esta é a Minha Carta ao Mundo e Outros Poemas, Emily Dickinson: seleção de poemas da pequena Emily, com tradução de Cecília Rego Pinheiro. Edição bilíngue. Lisboa:  Assírio e Alvim, 1997. **
 
4- Nadar de Costas, Ana Christello: poeta alegretense habitando os sebos de Satolep. Devidamente resgatada! Coleção Alfonsina (y el mar). Alegrete/Porto Alegre: ICJGA/ Palmarinca, 2005.**

5 -  Antologia Poética, Anna Akhmátova:  finalmente encontrei!** Que a Ana andava sumida, andava. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2014.

6 -Ruído, Amália Cardona Leites:  outra poeta alegretense pelos sebos de Satolep. Coleção Alfonsina (y el mar). Alegrete/Porto Alegre: ICJGA/ Palmarinca, 2005.** .


Agora deixa eu explicar o motivo da frustração: que a poesia sempre viveu no limbo das publicações, isso já sabemos.  Mas o que me dói é o descaso de livrarias e sebos (Pelotas e Rio Grande) com suas estantes mal organizadas (falo aqui da poesia, ok?). Vergonha alheia. Além de oferecerem pouquíssimos livros de poesia, há também o completo desconhecimento acerca do gênero. Gato por lebre e a preços absurdos. Minha experiência com livrarias não é das melhores: procuro, não encontro e ainda saio frustrada desses lugares abarrotados de best-sellers estúpidos. É de cortar o coração. Por isso minha preferência por compras pela internet: encontro o procuro e recebo no conforto do lar.  Simples assim. Almejo o dia em que entrarei em uma livraria (ou sebo) e vislumbrarei uma estante de poesia decente e não um amontoado de "gêneros" estranhos que parecem  ser tudo, menos poesia (nem o básico, minha gente?).  Preciso de muito café para superar isso. Por hoje é só, até a próxima!


E você leitor, sofre muito com a precariedade de livrarias e sebos? Conta seu drama pra gente!





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